A festa

Primeiro que assim que a noite começa você decide se jogar, “definitivamente hoje eu vou me jogar”! Reúne aqueles amigos mais perfeitos para essa hora e pronto decidem a vida.
Você se veste e percebe que tá muito bem [isso é bom não é gente?] e sai com tudo.

Um pouco tarde, você já meio alto, seus amigos também, hehehehe e a única coisa que você quer é se divertir e já desistiu até de achar alguém legal.
Pela rua se ver o movimento, pessoas indo pra um lugar específico, como assim? Festa? Onde? “segue aquele taxi”

Realmente, só na entrada você já percebe que as pessoas bonitas resolveram sair de casa e ir pra essa festa. Ao entrar a seguinte frase vem na sua cabeça “isso aqui é muito sem noção”... Muita gente, todo mundo numa loucura só, eram muitas mãos, muitas bocas, eram duas pessoas que pareciam ser uma.

Mas qual foi minha decisão do início da noite? “me jogar”! 

Dançamos muito, curtimos o som, bebemos mais um pouco [mentira foi bem mais] e quando menos esperava...

Estou eu no meu cantinho, uma pessoa boa, que não faz mal a ninguém, não olha pra ninguém, não encara ninguém... hahahaha [leia-se santa] fui pega de surpresa por um olhar... Olhei e me certifiquei que me olhava. Mas olhou mesmo. E eu na minha timidez dava uma olhadinha rápida e nesse trava língua, olha, olhou, olhava, olhei, começa a parte tensa [sei, tensa, conta outra] da coisa.

Entre uma olhada e outra meus amigos me puxam para outro lugar e o que me resta é olhar e chamar... [muito atiradinha essa pessoa que vos fala está, não é?]
E no solavanco de uma puxada no braço direito sinto uma força me puxando pelo braço esquerdo. Ao virar sou surpreendido, em menos de um segundo, entre a “imediatidade” do puxão e a virada para olhar quem era um beijo foi dado. E que beijo...
Não lembrei mais dos amigos [esses que me desculpem], não pensei mais em festa, nem muito menos no que estava acontecendo, só sei que aquilo ali tava muito bom. E não tive escolha a não ser “me jogar”. Acho que depois de uns 30 minutos um tempo é que paramos, respiramos e nos vimos... Era a pessoa que me olhava. Ufa!

Bem, nos conhecemos... E nos conhecemos e estamos nos conhecendo. O que eu posso dizer é... Está sendo muito bom. Não sei onde isso vai dar, mas que me faz muito bem isso faz sim!

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>> quero agradecer, dessa vez no meu blog, ao S.A.M. pelo carinho e consideração. Quero deixar aqui minhas felicitações por ele conseguir levar o blog, de uma forma perfeita, aos seus 500 posts e que eu quero que venham mais, afinal não sei ficar sem ler nenhum!

>> anônimo e anônima, valeu pelos elogios e sejam bem vindos!