Fim de tarde, amigos em uma mesa de bar, lugar movimentado, risos, música, barulhos, conversas, olhares, pessoas bonitas, outras nem tanto...
A noite foi chegando e com ela o número de bebidas aumentando, já ríamos mais, já conversávamos mais alto, tudo mais descontraído.
E com a noite chegou outro grupo e algumas pessoas interessantes nesse meio. Uma foi meu alvo, assim que olhei percebi que também me olhava.
Os olhares se trocaram várias vezes, fixavam-se e passaram a se tornar mais comuns.
De repente os amigos percebem, eu mostro quem é a pessoa e ela me mostra pros amigos. Daí o jogo que eu achei que tivesse iniciado há tempos apenas estava começando.
Em um olhar percebi que me pedia pra chegar mais perto, o fiz.
Percebendo-me com vergonha tentou mudar a abordagem. Conversamos, rimos e nos olhamos mais de perto. Entendemos o que queríamos e fomos saciar o desejo.
A noite não foi de sono, foram bocas, corpos, risos, toques, face a face, olho no olho, beijos, arrepios, sensações, órgãos, prazer, êxtase e risos...
Ao fim da noite, o nascer do dia, o fim... Não sei o nome, não sei onde mora. De lembrança apenas uma gota que escorria em suas costas... “
Eu não sei o que eu quero, não quero algo sério, isso todos sabem, mas porque penso sempre, o que essa pessoa me fez pra que eu ficasse assim? Porque preciso de uma resposta, de uma direção? Eu sempre fui assim porque agora não consigo tirar essa “gota” da cabeça?
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