Uma cabeluda.

O assunto da semana foi a cabeleira pubiana da Nanda Costa. 

E como já dizia minha avó “gosto é como fundo, cada um tem o seu”. Pois bem, você nunca será 100% aceito, isso é impossível, sempre vão existir reclamações, chacotas, fofoquinhas...

O meu gosto, por exemplo, é bem peculiar. Gosto de pessoas com problemas de dicção, olho junto, com cara de bobas, ou seja, bem fora do padrão. Já a minha pessoa tem algo que muitos gostam... (momento revelação) Eu sou peludo. Quando digo peludo é do tipo ser filho do Tony Ramos. Mas calma, eu não sou tão peludo assim, é uma forma de dizer que tenho muitos pelos. E pelos é um assunto bem polêmico no meio gay.

Mas até onde essa coisa de pelos é atraente? Eu não acho legal quando já estão saindo da roupa, sempre é bom dar aquela aparada. Mas alguém depilado por completo, também, é muito estranho.

Eu sou o tipo de homem que povoa o universo homossexual masculino. Para os que gostam, os pelos estão ligados à masculinidade. Um homem peludo sempre chama atenção, faz parte da fantasia de muita gente. 

Conheço pessoas que tem uma tara tão grande por pelos que preferem a moita mesmo. Elas enfiam a cara, seja no pinto ou na bunda, quanto mais peludo maior o tesão.

Ao mesmo tempo já sofri preconceito por ser peludo, certa vez um cara colocou a mão por dentro da minha camisa e disse não curtir por achar que eu fosse sujo. Existem os mais velhos que curtem caras sem pelos por parecerem novinhos. Os que cultuam o corpo preferem depilação, pois assim o corpo fica mais definido. Os machões preferem homem lisinho (principalmente a bunda), afinal o interesse é uma bunda menos masculina. 

Sempre vai existir essa polêmica, mais pro lado feminino do que masculino. Foi a Claudinha, conhecida como ursinho da playboy e agora a Nanda. Porém a moça soube aproveitar o momento e tirou sarro da cara de todo mundo entrando na brincadeira.