sobre

Lugar pra se colocar idéias, bobagens e loucuras da vida anônima.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

2 anos



Há dois anos um cara querendo expor suas ideias e histórias da sua vida após o descobrimento de sua sexualidade, resolveu que não a melhor forma seria fazendo algo que ele tanto gostava, escrever. A grande ideia era fazer um blog.

A coisa começou bem simples, como tudo na vida, ele começou do zero. A dúvida era apenas qual o nome daria para esse blog? E como ele não estava preparado para se expor como um cara gay achou melhor esconder sua identidade. E assim nascia o anônimo.com 

No inicio ele não estava preparado, hoje, depois de 2 anos, é alguém bem resolvido e só continua sendo anônimo devido a proporção que o blog tomou. Hoje o Anônimo.com é conhecido, é falado, tem leitores assíduos (mesmo com seu blogueiro um pouco ausente). 
Foram diversas idas e vindas, algum tempo sem escrever e muitas novidades... Fiz amigos de verdade, pessoas que eu considero, mesmo estando no mundo da blogsville. 

As surpresas foram tantas e graças ao blog eu percebi que posso lutar por meus ideais e pela causa homossexual expondo minha opinião sem medo do que vão falar. Aqui como anônimo, mas na vida real como um cara decidido e confiante. 
Foi devido ao anônimo.com que fui convidado para escrever uma coluna num site que cresce a cada dia de maneira exponencial e que aborda temas cada vez mais atuais. 



O anonimo.com está de Parabéns e eu só tenho a agradecer a todos os leitores e amigos. Que venham mais e mais anos de anonimidades e alegrias. E mesmo sendo anônimo é como se conhecesse todos e como se todos já me conhecessem... 
Agradeço mais do que nunca aos amigos blogueiros e fiéis escudeiros: FRED, Frederico, Serginho, FOXX e todos que estão sempre por aqui. 

Aguardem novidades... 

Beijos mil!


terça-feira, 23 de abril de 2013

Sobre um passado nem tão distante

Olá meus queridos, como estamos?

A partir de hoje, todos os textos que forem publicados no PAU pra qualquer obra, serão postados aqui. Afinal de contas vocês precisam dar sua opinar, não é?

O texto dessa semana é bem legal, acho que irá render algumas discussões.


Quem me conhece sabe que, antes de me aceitar como gay, eu pegava meninas. Eu posso considerar que fui um grande “pegador”. Mas ao contrário do que muitos pensam, eu não ficava só no papo, eu fazia acontecer, tinha que provar que gostava da coisa.
Quando conto minha história para as pessoas, algumas se assustam e outras se apavoram. O motivo? Só por falar que gostava de fazer sexo oral nas meninas. Isso mesmo. ORAL! Boca, língua e muitas vezes a cara toda na vagina delas.
Como eu me cobrava por fazê-las gozar, acabava sempre optando pelo oral por achar mais fácil e por saber que isso é algo que nem todo homem faz na namorada ou ficante. Sendo assim isso me deixaria bem à frente de todos. Ninguém iria duvidar de mim.
Um bom oral deve ser feito por quem realmente está afim (e olha que nunca tinha chupado um pau.). Não adianta você meter a cara se não curte. Até por que você tem que procurar o local que mais excita a mulher. Eu gostava de fazer oral nas peludas, nunca curti uma xereca lisinha. O que me agradava era ouvir as meninas gemendo como loucas, parecia que eu estava fazendo algo de outro mundo. O cheiro me agradava, claro que não era o cheiro de suor, mas o cheiro único de mulher, de sexo, do molhadinho (hahaha).
E como disse muitos se assustam e, principalmente, os gays sentem pavor. Há quem diga que sou um louco por fazer isso, gostar e mesmo assim ser viado. Até tenho um caso que é bem estranho... Coisa que me fez repensar sobre o ato. Certa vez eu estava com uma garota muito gata, mas quando cheguei lá o cheiro era insuportável, parecia que ela não tomava banho há dias. Acabei nem fazendo o meu trabalho e inventei uma desculpa pra sair correndo, até por que banho depois de ter cheirado aquilo ali não teria mais jeito.

*Texto publicado na minha coluna semanal do PAU pra qualquer obra





sábado, 6 de abril de 2013

Sou fã dos melhores!


Ele até pode parecer um chato de galocha, mas só parece. 
Já tive a oportunidade de encontrá-lo na rua e ao ver minha reação ele fez questão de falar. 
Apenas fiz alarde com os olhos e ele riu, estava com sua esposa e ambos foram muito simpáticos. Falei do seu trabalho e disse que gostava muito do jeito simples e "anônimo" dele. Não é um ator de polêmicas e muito menos de viver aparecendo na mídia. 
Sou fã dele e o sigo no instagram. Esses dias ele postou uma frase "Sou ator. Represento o Feliciano, mas ele não me representa." Uma mocinha que também é fã do trabalho do Nero falou o seguinte:

"@alexandrenero quero ver quando vc estiver com teus filhos em um restaurante e tiver 2 gays se beijando... Alias, todas as pessoas que pregam a favor disso! Vc vai conseguir aceitar e explicar aos teus filhos o quão normal isso eh? De verdade? Sem hipocrisia! Tenho vários amigos gays, e os amo intensamente... Não sou homofobica... So não concordo com o casamento gay, por lei! (o de papel passado) Na verdade a única coisa q o Feliciano esta tentando fazer, eh manter aquilo que vc, e eu, em outras épocas, conseguimos conquistar, a família... Pai, mãe, filhos... Mas se isso mudar, como serão as famílias dos teus, dos meus filhos? Adoro teu trabalho... Mas eu não podia deixar de escrever isso... Bj querido”

Ele, como podia deixar de ser, foi perfeito na sua resposta:

“Oi @thaissulzbach gostaria de dar a MINHA opinião, já que foi numa postagem MINHA, que vc deu a SUA.@thaissulzbach, talvez isso tenha vindo pelos meios antigos de comunicação de massa (não sei. preciso pensar melhor sobre), mas sempre há uma maneira extremada da parte deles de falar sobre os acontecimentos. O sujeito é bom ou é mau, ela é santa ou puta, oito ou oitenta, e assim por diante. Quando pensamos termos como “homofóbico” pensamos uma pessoa feia, malvada, de mau com a vida, que odeia a felicidade dos outros, burra, e todos os arquétipos e caricaturas banais de histórias infantis ruins. Preciso lhe dizer @thaissulzbach, que dentro do que compreendo, vc é sim uma homofóbica, pois nada mais homofóbico do que TER MEDO (ver etimologia das palavras) de ver gays por aí beijando na boca e se amando. E não, vc não é amiga de gays, ou se é, eu que não quero uma amiga assim, que não luta pelo amor de um amigo. Eu tenho amigos gays, e luto pelo que ELES amam, e não o que EU amo. O que Feliciano está tentando fazer é manter o que eu ou vc, em outras épocas, chamaríamos de normal. Lembra quando a mulher não podia votar? Vcs conquistaram. Lembra quando negros não podiam estudar? Eles conquistaram…depois de conquistar não serem vendidos como animais. Os gays merecem conquistar os que lhes é de direito@thaissulzbach. Nada mais do que isso. Acho isso tão, mas tão normal que fica difícil pra mim achar palavras pra lhe explicar. Eles somos nós, vc não compreende, isso? Como serão nossos filhos e famílias? Serão diferentes, assim como vc é da sua bisavó, e sou do meu tataravô, graças a deus (se Ele existir ;) Bj querida”.